Nos últimos tempos, as empresas dos mais variados segmentos, têm trabalhado para garantir que funcionários de todas as origens sejam bem-vindos no local de trabalho. Esses esforços de diversidade e inclusão, que inicialmente se concentraram na diversidade de raça e gênero, corretamente se expandiram para incluir orientação sexual, idade, deficiências, e muito mais.
Mas, de todas essas frentes, a inclusão religiosa tem sido esmagadoramente deixada de lado das iniciativas de diversidade das corporações, apesar de pesquisas apontarem que o mundo está se tornando mais diverso religiosamente. A fé continua a ser uma identidade central para a vasta maioria dos trabalhadores em todo o mundo.
O fato é que a religião não está em declínio, apesar de uma falsa narrativa comum. Em 2050, as principais economias deixarão de ser da maioria cristã, e passarão a incluir economias dominadas por hindus, muçulmanos, budistas e etc. Isso reforça a ideia de que o mundo está se tornando não apenas mais religioso, mas também, e, principalmente, religiosamente mais diversificado.
E diante desta constatação, o que as empresas podem fazer para acomodar a fé de seus funcionários?
A discriminação religiosa no local de trabalho é um problema que continua a existindo, em particular, em relação a religiões minoritárias como os muçulmanos, por exemplo. A hostilidade contra os muçulmanos cresceu nos últimos anos, à medida que os terroristas cada vez mais invocam o Islã em ataques por todo o mundo.
Abrir espaço para as necessidades religiosas de seus trabalhadores faz todo sentido para o mundo dos negócios. A queda do turnover é um desses benefícios: As empresas que não fornecem informações sobre suas políticas de discriminação religiosa são mais propensas a ter funcionários procurando novos empregos, ou se desligando em busca de outras oportunidades.
Reconhecemos que as pessoas, principalmente no Brasil, vêm de diferentes culturas e origens é o primeiro passo na construção de uma cultura de trabalho inclusiva, onde todos possam trazer sua identidade mais autêntica em prol do trabalho.
Uma boa política corporativa, aliada um processo de comunicação mais efetivo, pode abrir espaço para uma cultura da fé mais inclusiva, abrindo caminhos para acomodar as diferenças crenças religiosas nos ambientes de trabalho. E par que isto aconteça, temas como tirar folgas em feriados religiosos, opções de alimentação variadas e liberdade no uso de trajes religiosos – como lenço na cabeça, por exemplo – parecem ser primordiais. Vale a pena começar a refletir sobre o assunto.
Estamos entrando em uma nova era, mais consciente e responsável. Sua empresa já está alinhada a esta nova maneira de ver a vida e os negócios? Entre em contato conosco, será um prazer ajudá-lo!
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