Empatia. Ao contrário da crença generalizada de que se trata de um atributo que faz parte (ou não) da personalidade de cada um, trata-se de uma habilidade que pode ser ensinada e desenvolvida.
Essa é a tese de Jamil Zaki, psicólogo e professor da Universidade de Stanford. O interesse de Zaki pela empatia surgiu na infância, quando seus pais se divorciaram.
Enquanto eles o levavam de casa em casa em sua cidade natal no subúrbio de Massachusetts, e às vezes, tentavam fazê-lo escolher lados, ele acabou fazendo a escolha de tentar entender as diferentes perspectivas. E enquanto trabalhava nisso, percebeu que duas realidades aparentemente opostas podem ser verdadeiras.
O professor defende que a espécie humana conseguiu sobreviver e prosperar graças ao espírito colaborativo. No entanto, na vida moderna, isso se torna cada vez mais difícil.
O trabalho em conjunto e a vida em comunidade são raros em cidades enormes. Jovens americanos entre 18 e 34 anos têm dez vez mais chances de viver só do que seus antepassados um século atrás.
A mediação tecnológica criou relações anônimas e transacionais, e o fenômeno da polarização, que caracteriza o tribalismo contemporâneo, virou a empatia pelo avesso. “As pessoas se empenham em produzir sofrimento com quem discorda delas”, afirmou.
Nosso mundo está cheio de batalhas diárias nas quais, consciente ou inconscientemente, somos tentados a classificar as ações em “nós” e “eles”. Mas a empatia cria ligações entre as pessoas, dando-nos poder coletivo para realizar mais juntos do que jamais poderíamos se estivéssemos separados.
Vários estudos acadêmicos mostram que indivíduos empáticos se destacam profissionalmente e experimentam maior bem-estar. E entender o ponto de vista alheio é fundamental para qualquer relacionamento dar certo.
A Empatia é uma característica que pode ser ativamente encorajada ou desencorajada. Em você, no outro, e em toda a equipe.
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