Após 1945, a Europa deparou-se com a dura realidade dos feridos de guerra. Milhares de amputados, doentes, lesionados, paraplégicos e tetraplégicos. Na prática, homens deprimidos, revoltados, sentindo-se inválidos.
Foi então que, em uma vila a quase 70 km de Londres, o neurologista alemão Ludwig Guttmann (1899-1980) organizou, em 1948, a primeira competição com 16 atletas com deficiência. Os participantes foram os veteranos da Segunda Guerra Mundial com paraplegia que recebiam tratamento no hospital em que o médico trabalhava.
A demonstração das habilidades atléticas dos pacientes era apenas um benefício colateral de uma nova filosofia de reabilitação, que tinha como foco ajudar os pacientes paraplégicos a desenvolver sua força, mesmo que não voltassem a andar.
A escolha do tiro com arco para os primeiros jogos foi estratégica. Praticamente, o esporte é jogado a partir da capacidade parte superior do corpo, e que, portanto, uma vez proficientes, permitiam aos paraplégicos competir em igualdade de condições com seus colegas sem deficiência.
Em 1960, o torneio saiu, pela primeira vez, da Inglaterra e foi sediado em Roma, assim como as Olimpíadas daquele mesmo ano. Com 400 atletas de 23 países, o evento ficaria conhecido como a primeira Paraolimpíada.
O torneio recebeu o nome de Olimpíadas dos Portadores de Deficiência em 1984, quando o Comitê Olímpico Internacional aprovou a troca. Mas, desde 1960, o evento passou a ser disputado nos mesmos anos das Olimpíadas.
Em 1988, ficou firmado em um acordo de cooperação que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos seriam realizados em uma mesma cidade. Estamos entrando em uma nova era, mais consciente e responsável.
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